terça-feira, 20 de novembro de 2012
Número de pessoas com HIV cai de 600 mil para entre 490 a 530 mil
Nova recontagem e novo cálculo estabelecidos pela ONU e pelo Ministério
da Saúde estimam que o número de brasileiros que vivem infectados com o
vírus HIV está entre 490 mil e 530 mil. E não mais cerca de 600 mil,
dados que eram conhecidos até hoje. Segundo dados da Unaids (órgão da
ONU que lida com a questão da Aids), 490 mil pessoas no Brasil estão
infectadas.Os números do Ministério da Saúde apontam uma estimativa um
pouco maior, de 530 mil. Essas duas novas estimativas foram apresentadas
na manhã desta terça-feira, no evento no Ministério da Saúde, que
divulgou o boletim epidemiológico do país e também novas ações para
combater a doença.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o representante da Unaids no
Brasil, Pedro Chequer, divulgaram esses dados e informaram que eles não
se chocam, que não são divergentes.
- São duas estimativas que estão dentro do intervalo de confiança. Se
fosse pesquisa eleitoral, seria a margem de erro. Há, então, enre 490
mil a 530 mil infectados - explicou Alexandre Padilha.
Pedro Chequer afirmou que houve uma revisão rigorosa no cálculo dessa
estimativa e que, os novos números, coloca o Brasil com um dos países
com menor incidência da doença no Mercosul.
Padilha afirmou que cerca de 130 mil pessoas, incluídas na estimativa,
não sabem que estão infectados pelo vírus. Por isso, disse, a
necessidade de se fazer o teste precocemente e começar imediatamente o
tratamento, o que garante uma qualidade de vida melhor para o portador
do vírus.
O ministro afirmou que a principal preocupação no novo cenário da doença
o país está entre os jovens de 15 a 24 anos, de homens nessa faixa
etária que fazem sexo com homens.
- Metade dos casos novos hoje estão nesse perfil. E estamos falando de
casos de Aids, não de infecção do HIV. De pessoas que se contaminaram há
oito, nove anos atrás. É uma geração de brasileiros que não foram
sensibilizados no início da luta da Aids, que não conheceram pessoas que
morreram da doença, que não conheceram ídolos que morreram com HIV e
que enfrentaram a luta de anos atrás. Precisam ser fortemente
sensibilizadas, fazer logo o teste rápido e, se for o caso, iniciar
imediatamente o tratamento. Quanto mais cedo começar, melhor será sua
qualidade de vida - disse Padilha.
Fonte: Extra
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