quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Governador em exercício Helenilson Pontes sanciona nova lei da Polícia Militar



Foi sancionada nesta quarta-feira (15), pelo governador do Pará em exercício, Helenilson Pontes, a nova Lei de Organização Básica da Polícia Militar, que prevê a reestruturação administrativa, criação de novos comandos e companhias e o aumento no efetivo da PM, que passará a ser de 31.871 policiais. Estiveram presentes na solenidade o comandante geral da PM, coronel Daniel Borges, o secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz Fernandes Rocha, e o presidente da Assembleia Legislativa, Márcio Miranda.

A lei, de autoria do Poder Executivo e aprovada em dezembro de 2013 pela Assembleia, modifica diversos pontos da atual organização da PM, como, por exemplo, a estrutura do alto comando da corporação. Determina ainda a reestruturação do Estado Maior Geral, que ficará sob a responsabilidade do subcomandante geral da PM, nas ações de planejamento, organização, direção e controle das atividades da corporação, elaborando diretrizes e ordens de comando, em consonância com a missão institucional e a política de segurança pública do Estado.

“A lei anterior era de 2006, e foi do primeiro governo de Simão Jatene, e agora, na sua segunda passagem pelo governo, ele enviou esta nova legislação, que vai permitir que, nos próximos dez anos, a reestruturação administrativa da Polícia Militar permita o aumento do efetivo dos atuais 19 mil para 31 mil homens. Isto é uma conquista dos homens e mulheres que fazem a Polícia Militar, permitindo este planejamento seguro para os próximos dez anos. A população também vai ser beneficiada com a lei, porque vai ter um efetivo maior e uma polícia mais bem organizada para prestar um serviço de segurança pública”, explicou Helenilson Pontes.

O efetivo vai aumentar em mais de 60%, chegando a 31.871 policiais militares em todo o Pará. Pela nova lei, a PM terá novas unidades em todas as localidades paraenses, e serão criados ainda o Departamento Geral de Administração (DGA) e o Departamento Geral de Operações (DGO), os quais passam a coordenar, respectiva e taticamente, as atividades das diretorias (atividade meio) e os Comandos Operacionais Intermediários (atividade fim).

Estrutura – Fica criado também o Centro de Inteligência, como órgão de direção geral. Subordinado ao comandante geral, ele responsável pelo exercício permanente de ações especializadas no âmbito da corporação, orientadas para a produção e proteção do conhecimento, com vistas a assessorar o comando da PM na tomada de decisões.

Também serão criados os núcleos regionais em cada comando regional, bem como serão reestruturadas as atuais diretorias de Pessoal, com a criação da Capelania; de Ensino, com a criação do Centro de Treinamento Policial Militar; e de Apoio Logístico, com a criação do Almoxarifado Central e do Centro de Contratos e Convênios.

Destaque também na nova lei é a criação da Diretoria de Polícia Comunitária e Direitos Humanos, que coordenará as ações de Polícia Comunitária e direitos humanos no âmbito da corporação, sobretudo incentivando as experiências na área, para proporcionar ainda o exercício e a defesa dos direitos, da cidadania e da dignidade da pessoa humana e do Centro de Capacitação e Prevenção Primária (Proerd).

Com a sanção da nova legislação, serão criados o Museu e o Arquivo Geral da PM; o Comando de Policiamento Ambiental – com um batalhão e quatro companhias –, além de quatro Companhias Independentes de Missões Especiais, do segundo Comando de Policiamento da Capital e de mais 103 companhias orgânicas dos batalhões.

Pessoal – A PM também substituirá os atuais Destacamentos Policiais Militares, com sede no interior do Estado, por pelotões, com maior efetivo e melhor estrutura, além de reestruturar a Banda de Música e aumentar o quadro de oficiais da administração dos atuais 95 para 222. Os oficiais especialistas aumentarão dos atuais seis para 24 profissionais, e os oficiais combatentes pularão dos atuais 1.252 para 1.826 homens, entre os quais 35 são para o posto de coronel da PM. Aumenta também o número de praças, dos atuais 16.416 para 28.899, sendo 253 vagas para a graduação de subtenente da PM.

A lei sancionada pelo governador em exercício ainda modifica a Lei de Ingresso, que exigirá habilitação veicular ao candidato, e a lei de promoções para o público masculino e feminino, alterando as condições de ingresso na reserva remunerada da PM.Várias outras mudanças administrativas também compõem a nova lei, que será regulamentada posteriormente com as inovações e a dinâmica que será efetivada pela corporação, com vistas, principalmente, em melhor atender a sociedade e atender questões ligadas à valorização do trabalho do policial militar.

Desde novembro de 2013, cerca de dois mil novos recrutas fazem o curso de formação e aperfeiçoamento de praças, que vai levar novos policiais militares para as ruas do Estado. Com esse número, o efetivo da Policia Militar vai chegar a 16 mil homens. (Agencia Pará)

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